Vereador Valdir Cruz repudia abordagens arbitrárias nas Blitzes em Candeias e cobra providências do Governo do Estado

O vereador Valdir Cruz, líder da base na Câmara de Candeias, manifestou seu repúdio às abordagens arbitrárias realizadas durante blitzes no município pelas redes sociais. Em declaração pública, o parlamentar afirmou que as operações, embora legítimas e necessárias, vêm sendo conduzidas com truculência, excesso de rigor e, em alguns casos, abuso de autoridade.

“Não sou contra as blitzes. Sou totalmente favorável às fiscalizações que visam garantir a ordem e a segurança. Mas é inaceitável que essas ações ocorram de forma desrespeitosa e intimidatória, sem a devida sensibilidade com os cidadãos”, declarou.

Valdir chamou atenção para o fato de que as operações estão sendo conduzidas por policiais vinculados ao DETRAN em nível estadual, e não por agentes da 10ª CIPM de Candeias.

“O trabalho da nossa 10ª CIPM é digno de elogios. Os episódios lamentáveis que vêm sendo registrados envolvem policiais que acompanham o DETRAN estadual. Não podemos permitir que o bom nome da nossa polícia local seja manchado por ações arbitrárias vindas de fora”, afirmou.

Para o vereador, o que mais preocupa é a concentração das operações apenas em Candeias, enquanto outros municípios baianos não enfrentam o mesmo nível de fiscalização. “São 417 municípios na Bahia, mas as blitzes parecem ter endereço fixo em Candeias. Isso nos leva a questionar: por que só aqui? Será perseguição?”, indagou.

Durante sua fala, o parlamentar também expressou solidariedade ao colega de Câmara, o vereador Rafael Farofa, que teve seu veículo apreendido recentemente. Valdir Cruz fez um apelo ao governador Jerônimo Rodrigues, à direção do DETRAN e ao comando-geral da Polícia Militar da Bahia, pedindo providências imediatas para coibir excessos e restabelecer o diálogo com os representantes do município.

“Nosso povo não pode continuar sendo penalizado. Fiscalizar é preciso, mas com respeito, humanidade e justiça. Seguiremos firmes na luta por um modelo de segurança que respeite a dignidade dos cidadãos”, finalizou.