SFC: Prefeito Calmon e Primeira-dama e Secretária de Desenvolvimento Social, que recebe salário de mais de 14 mil, suspendem programa 'Pão na Mesa', que atendia famílias em situação de vulnerabilidade

A população de São Francisco do Conde está vivendo um momento de grande aflição, após a Secretaria de Desenvolvimento Social, comandada por Nide Calmon, esposa do prefeito Antonio Calmon, ter anunciado em novembro de 2024 a suspensão do programa "Pão na Mesa". A medida, que atendia muitas famílias da cidade, gerou um clima de revolta e desespero entre os moradores, que já enfrentam sérias dificuldades financeiras.

O programa, que fortalecia a renda de famílias em situação de vulnerabilidade social, foi uma das principais formas de sustento para muitos, especialmente em tempos de crise econômica. A suspensão repentina do benefício afetou diretamente aqueles que, sem trabalho formal ou outra fonte de renda, dependiam dessa ajuda para se alimentar. "Estamos vivendo um pesadelo, sem saber como colocar comida na mesa para nossos filhos. Não temos apoio de mais ninguém", desabafou uma moradora do município.

A insatisfação tomou as ruas da cidade os moradores exigem explicações sobre a decisão do prefeito e da secretária e reivindicam a reativação do programa. "Como é possível cortar uma ajuda tão essencial enquanto o prefeito e sua esposa e secretária recebe salários altíssimos? Precisamos de dignidade, atenção e a volta do benefício", declarou um morador.

Enquanto isso, o salário de Nide Calmon, secretária de Desenvolvimento Social, continua sendo alvo de críticas. Com um salário de mais de R$ 14 mil mensais, muitos questionam a situação. A cidade, que já enfrenta um cenário de desemprego e falta de alternativas econômicas, agora luta para garantir a alimentação básica de seus cidadãos. O clima de tensão é visto nas ruas do município, e a população clama por socorro e a liberação do programa para os moradores.

Quanto a Câmara de Veredores, está inerte a situação pois ainda que existam problemas no município os vereadores permanecem em silêncio quanto a situação. “Elegemos os vereadores para lutar pelo povo mas temos visto apenas os mesmos, lutando por seus próprios interesses”, disse um morador.