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São Francisco do Conde: Moradores de Campinas vivem risco de desabamento denunciando abandono e arbitrariedade cobrando solução ao prefeito Calmon e o secretário de Infraestutura Luiz Henrique

  • Foto do escritor: Santos
    Santos
  • 5 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de abr.


Moradores da Rua da Mangueira no bairro de Campinas em São Francisco do Conde, estão vivendo momentos de insegurança. Um morador relatou a tristeza vivenciada pelas famílias. Casas na localidade já desabaram, algumas foram indenizadas e outras residências foram demolidas. Agora, outras casas que correm risco de cair, foram notificadas com ordens de despejo sem recurso financeiro ou garantia de habitação para as famílias.


Assista o vídeo do morador:


O morador relatou, que o problema vem se arrastando há mais de uma década. Durante a gestão da ex-prefeita Rilza Valentim, a Prefeitura identificou um grave problema estrutural causado por um lençol freático que atravessa o subsolo da principal via do bairro. Na época, 21 casas localizadas na parte inferior da ladeira foram indenizadas como medida preventiva, já que uma obra de contenção foi considerada de alto custo.


"Naquele tempo, a prefeita Rilza fez o que era certo. Ela indenizou, e cada morador recebeu o valor da casa, e conseguiram recomeçar em outro lugar. Mas a obra de contenção nunca foi feita", relata.


Com o passar dos anos e a ausência de uma solução definitiva, o problema avançou, atingindo agora a parte superior da rua — onde moro e outras famílias ainda residem. "Hoje, casas da parte de cima estão rachando, em risco de cair. Já foi geólogo do Ministério Público lá, e atestou que a área é de risco. Mas a Prefeitura quer tirar a gente à força, sem indenização, sem alternativa."


A situação se agravou nos últimos dias. Na quarta-feira passada, cinco famílias receberam notificações via correio, assinadas pela Secretaria de Obras, exigindo a desocupação das residências em 48 horas. "Como é que uma família vai sair de casa em 48 horas, sem ter para onde ir? Minha sogra saiu ontem, pagando R$ 800 de aluguel do próprio bolso. Ninguém falou de indenização, ninguém foi lá conversar", denuncia.


Além do prejuízo material, os impactos emocionais e à saúde também se multiplicam. Moradores relatam ansiedade, medo e adoecimento físico por conta do estresse. Uma moradora teve a saúde afetada e precisou de atendimento médico.


Outro ponto levantado pelos residentes é a exigência de comprovação da existência de imóveis demolidos há anos, a pedido da própria Prefeitura. "Tem casa que foi demolida há 10 anos. Agora querem que a gente prove que a casa existia. É uma inversão de responsabilidade absurda."


O morador afirma que diante da omissão e falta de diálogo por parte do poder público, os moradores estão buscando apoio jurídico e nos pediram visibilidade ao caso. “Queremos a ajuda da mídia, do Ministério Público e de quem puder nos apoiar. A situação é de iminente catástrofe e exige ação urgente, com responsabilidade social e respeito aos direitos das famílias atingidas”, disse.

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