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Candeias: Júri Popular do Caso Telma acontece nesta quinta-feira (21)

  • Santos
  • 20 de ago.
  • 2 min de leitura
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O Tribunal do Júri da Comarca de Candeias será palco nesta quinta-feira (21) de um dos julgamentos mais aguardados dos últimos anos no município: o do caso Telma dos Santos Leal. O réu, Janailton Lomba Almeida, conhecido como “Dedei”, será julgado pela acusação de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, crimes cometidos em setembro de 2019.


De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), Janailton teria assassinado Telma, sua ex-companheira, de forma premeditada e com motivação torpe. O casal viveu junto por aproximadamente 19 anos e estava separado à época do crime. Ainda segundo o MP, o acusado não aceitava o fim do relacionamento nem o fato de Telma estar envolvida com outra pessoa. Ele teria passado a ameaçá-la e, sob dissimulação, atraiu a vítima até um local ermo para cometer o crime.


O episódio aconteceu no dia 15 de setembro de 2019. Na ocasião, Janailton se ofereceu para levar Telma à cidade de Madre de Deus, onde ela participaria de um evento promovido pela academia em que treinava. Entretanto, segundo as investigações, ele aproveitou o momento de vulnerabilidade para tirar a vida da vítima e ocultar o corpo, que permanece desaparecido até hoje, mais de cinco anos após o ocorrido.


A promotora de Justiça Bruna Gelis Fittipaldi aponta que o crime foi motivado por sentimento de posse e desejo de controle sobre a liberdade afetiva e sexual da vítima, o que caracteriza feminicídio. A denúncia destaca ainda que o homicídio foi cometido por motivo torpe, com dissimulação e mediante violência doméstica, qualificadoras que tornam o crime ainda mais grave diante da lei.


Janailton foi denunciado por homicídio qualificado (art. 121, § 2°, I, IV e VI, §2º-A, I) e ocultação de cadáver (art. 211) do Código Penal Brasileiro. Caso seja condenado, poderá enfrentar uma pena superior a 30 anos de prisão.


Familiares e amigos de Telma aguardam ansiosos por justiça, após anos de sofrimento e incertezas. O julgamento será aberto ao público e deverá contar com forte presença popular, marcando mais um importante passo na luta contra a violência doméstica e o feminicídio em Candeias e na Bahia.

 
 
 

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