Candeias: Ônibus da Avanço Transportes quebra de novo e escancara o descaso da falta de fiscalização da Agerba e do Governo do Estado

O transporte intermunicipal entre Candeias x Simões Filho e Candeias x Águas Claras , operado pela empresa Avanço Transportes, se tornou um verdadeiro pesadelo para os trabalhadores da Região Metropolitana. Passageiros denunciaram que o ônibus da linha Candeias x Simões Filho, com saída programada para as 5h10, saiu da garagem quebrado nesta segunda-feira (05), e só conseguiu chegar até a região da Caroba. Sem veículo reserva, dezenas de passageiros ficaram à mercê da própria sorte, sem alternativa para chegar ao trabalho.

A situação, segundo os usuários, não é pontual. É recorrente. “Os ônibus da Avanço estão cada dia pior. Os horários são reduzidos, o de 5h10 quebra e o próximo só aparece, quando aparece, às 6h40. Chegou um carro já lotado, ninguém conseguiu entrar. O pneu estava murcho”, relata uma passageira indignada.

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Além da má qualidade dos veículos com problemas mecânicos constantes e pneus em estado precário, os atrasos e superlotações se tornaram rotina. Os trabalhadores relatam que a empresa opera com frota reduzida, sem manutenção adequada e sem plano de contingência para falhas. A indignação cresce a cada dia, principalmente entre os que dependem do transporte para não perder o emprego.

A responsabilidade pela regulação e fiscalização do transporte intermunicipal é da Agerba, que, segundo os moradores, se omite diante das denúncias. “A Agerba não aparece, não fiscaliza, não responde às reclamações. Parece que lavou as mãos. Estamos completamente abandonados”, afirma outro usuário.

O silêncio do Governo do Estado também incomoda. Moradores cobram um posicionamento urgente do poder público, diante do colapso do sistema de transporte metropolitano. “A gente só quer dignidade pra ir trabalhar. Cadê o governador? Cadê a Agerba? O povo tá sendo humilhado todo dia”, diz outro passageiro prejudicado.

A reportagem procurou a Avanço Transportes e a Agerba para posicionamento, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.

Enquanto isso, a população segue abandonada, literalmente no meio do caminho.